Novos posts por aqui

 

22-11-06

22:18:48

Camaradas, mudei a casa!

sala de professores

00:14:46

Antes o poço da morte que tal sorte

sala de professores
É a sala de professores, acreditem.

20-11-06

01:14:22

A ordem inicial

aviso
A ordem será retomada!

17-10-06

23:26:38

Execráveis substituições feitas Exequíveis II

Volto hoje ao assunto das substituições apenas para finalizar as ideias com que avancei em posts anteriores. O tipo de actividades que avancei no último post sobre o assunto – leitura e visionamento de peças de vídeo – podem ter dado ideia de que afinal eu não estava a propor nada que já não tivesse sido tentado. A isso respondo, não. É por verificar que muitas actividades de leitura e visionamento de vídeos, que muitos professores preparam para as aulas de substituição, não funcionam, que acho que o mais importante são os aspectos a montante, isto é, os princípios que relembro:
– A escola define claramente finalidades para as actividades de substituição
– As aulas de substituição devem ter um carácter educativo transdisciplinar e não recreativo
– As aulas de substituição não devem exigir uma preparação prévia dos professores
Para implementar este sistema seria necessário a escola criar um programa anual para ser “dado” nas aulas de substituição. Mais concretamente deveriam ser criados 6 programas, um para cada ano de escolaridade, sendo que poderiam existir muitas actividades comuns aos diferentes anos.
Estes “currículos” para a “disciplina de Substituição” podem ter como princípios orientadores alguns daqueles que já estão definidos pelas leis e projecto educativo da escola. Poderiam, por exemplo, tratar problemáticas relacionadas com: Direitos humanos; educação sexual; educação alimentar; incentivo à leitura; multiculturalismo; toxicodependência e marginalidade; direitos dos animais; educação ambiental; educação para os média; etc. Até aqui não me parece difícil avançar porque estes princípios são razoavelmente consensuais. As actividades a desenvolver devem ser o mais exóticas que for possível para evitar reacções do tipo “já vi isso na televisão” ou “já conheço esses livros”.
Pegando em dados do ano passado também seria fácil fazer uma previsão do número de aulas que as turmas teriam “Substituição”. Vamos supor que chegamos ao número 50 aulas (90m) para as turmas de um ano qualquer. Teríamos então de preparar um programa com 50 actividades diferentes. Estas actividades têm de ser bem independentes umas das outras não exigindo nenhuma sequencialidade.
É difícil criar um programa com estas características? Eu respondo não. Um programa para 50 aulas teria sensivelmente 25 actividades de leitura e outras 25 de visionamento de vídeos.
Relativamente às actividades de leitura proponho que seja feita uma selecção de obras que possam ser lidas numa hora. Para suprir as necessidades da escola seriam necessárias 4 bibliotecas ambulantes cada uma equipada com os livros necessários para uma turma. Pondo isto em números, teríamos uma biblioteca com 50 exemplares de títulos distintos. Destes 50 livros, por exemplo, 30 poderiam ser destinados ao 8º ano e portanto no fim do ano lectivo cada aluno de uma turma onde teriam havido as tais 50 substituições, teria lido 25 títulos dessa biblioteca.
Para a implementação dos vídeos calculo que seria necessário criar uma base com aproximadamente 50 títulos de modo a definir um conjunto de 25 a 30 para cada ano. Neste caso o investimento da escola seria no sentido de garantir que em cada bloco houvesse sempre disponíveis meios para a passagem dos vídeos. Face aos números actuais bastaria garantir uma televisão e respectivo leitor de vídeo por bloco de aula e por pavilhão.

Num próximo post avançarei com ideias para uma lista de vídeos e para como acho que isto pode ser integrado de modo a não ser apenas um conjuntos de actividades desgarradas.

19:33:40

Antes a greve que a rifa

Hoje faço greve. Este governo faz-me lembrar as comissões de finalistas que como se sabe têm a finalidade de angariar fundos para a almejada viagem dos finalistas.
Depois de uns bailes, uns bolinhos feitos por papás extremosos e meia dúzia de rifas passadas, a comissão de finalistas reúne-se e chega à conclusão que o dinheiro ainda é curto. Os membros finalistas esquecem-se de algumas dívidas e olham-se desconfiados procurando sinais exteriores de uns desviositos. Depois irmanam-se e num brainstorming tentam arranjar alguma ideia para ensacar mais uns euros. O problema é que os finalistas militantes não têm muita imaginação porque quando chegam a finalistas a escola já lhes tirou a criatividade toda. Então saem mais rifas, bailes e bolinhos. Mas é preciso mostrar o porquê de se ser finalista. É então as rifas passam a sorteios, os bailes são agora festas e os bolinhos… bem os bolinhos são mesmo umas notitas que a mamã vai dar só para não ter de ir para a cozinha.
Qual é a tua ó minha?
Já dei para esse peditório!

28-09-06

23:40:54

Education tips II

Vejam esta aula. Talvez nos ajude a compreender o que acontece em algumas das nossas próprias aulas.

27-09-06

23:08:39

Education tips

Vou deixar o assunto das substituições fluir na área dos comentários e na próxima semana apresento as estratégias, tal como prometi.
And now for something completely different... por aqui

26-09-06

23:18:04

Execráveis substituições feitas Exequíveis

Os comentários ao post anterior mostram como assunto tem um efeito chamariz sobre os professores. Este efeito encantatório é muitas vezes usado pelos profetas e outros como por exemplo os economistas de quem, como já devem ter reparado, eu sou fã. Peço desde já desculpas por não trazer o prozac que todos gostaríamos de tomar e, em vez disso, avançar com ideias que podem dar razão a quem queremos que não a tenha.
O plano que quero apresentar assenta em alguns princípios que explicito seguidamente:

– A escola define claramente finalidades para as actividades de substituição
O trabalho nas aulas de substituição não deve ser determinado pelo voluntarismo do professor. A escola deve enquadrar o trabalho dos professores nas aulas de substituição sem pôr em causa a tradicional liberdade de acção que estes têm dentro da sala de aula.
Suponho que é aqui que as coisas mais falham. A escola não quer ficar com o odioso de ser acusada de colaboracionismo e por isso apenas exige que os professores cumpram um horário de modo a não poder ser acusada de desrespeito pelas ordens superiores.

– As aulas de substituição devem ter um carácter educativo transdisciplinar e não recreativo
Os alunos devem sentir que estas aulas fazem parte das suas obrigações escolares e que não são apenas actividades inventadas para tapar buracos. Para os alunos, pior do que aulas, só mesmo aulas com professor substituto que mostra claramente o seu desagrado por estar a fazer esse trabalho.

– As aulas de substituição não devem exigir uma preparação prévia dos professores
A relação do professor substituto com os alunos é uma relação precária e por isso não é favorável ao desenvolvimento de um trabalho do tipo que os professores fazem nas suas aulas.
Aquilo que pode ser pedido aos professores é que apliquem um plano previamente definido, não superiormente, mas pelas estruturas da escola onde todos podem participar.

Com base nestes princípios, identifico dois tipos de actividades fáceis de implementar nas aulas de substituição:
– Leitura
– Visionamento de peças vídeo

No próximo post apresento as estratégias para a concretização destas actividades.

25-09-06

22:58:32

Substitutos e Substituídos

Acho que as actividades de substituição só vão funcionar bem quando os professores sentirem que ao dar essas aulas não estão a fazer mais do que a sua obrigação, porque, por exemplo, faltaram e quando faltaram foram substituídos. Neste momento muitos professores que vão dar aulas de substituição sentem-se sobrecarregados porque para além das aulas que lhe cabem ainda têm de arcar com aulas de colegas que faltam e não ficam com a obrigação de compensar essas faltas. Feitas as contas ao fim de um ano lectivo verifica-se que há professores que dão mais aulas do que aquelas que lhe foram atribuídas enquanto outros dão muito menos do que o previsto. No novo ano lectivo põem-se os contadores novamente a zero e por isso os mais faltosos são os que mais beneficiam.
Nestas condições qualquer estratégia para o funcionamento das aulas de substituição tem poucas possibilidades de dar certo mas ainda assim vou avançar aqui com um plano que considero exequível.
Esperem os próximos posts.

22-09-06

21:50:01

A importância de ser um tomate

Proponho que vejas um documentário de apenas 13 minutos.
Isso não vai com certeza mudar a tua vida mas dificilmente ficarás indiferente.
A Ilha das Flores
Clica aqui para ver
Se pretenderes ver este documentário num ecrã maior, diz.

21-09-06

19:27:38

Os PCs da ESAS não reflectem uma imagem da nossa escola. Os portáteis que vieram agora trazem um fundo piroso mas que não deixa dúvidas acerca de que computadores se tratam.
Para quem quiser personalizar o ambiente de trabalho de PCs cá da escola deixo aqui uma sugestão.
fundo
Para obter esta imagem com qualidade 1024x768, faz o download aqui

20-09-06

20:53:10

É preciso ter tomates

tomates
Por cá não faltam mas é preciso que estejam nos sítios certos.

19-09-06

19:12:00

Há coisas fantásticas, não há!

 

18-09-06

21:17:55

Licenças e Licenciosidades

Sempre pensei que existiam leis que protegiam as escolas da sanha consumista, particularmente na área da alimentação. Afinal estava enganado.
É do Kamandro!

16-09-06

23:55:55

As lutas de sempre

A propósito do momento sindical que vivemos lembrei-me de um velho texto do José Mário Branco. Podem ouvir um bocadinho aqui.
Que se lixem as alternativas, não é filho?

15-09-06

17:16:07

O Cartão

Como ser inanimado o cartão não pode ser acusado de ser temperamental mas isto de ora funciona, ora não… Não dá jeito nenhum.
cartão

16:10:20

O Portão

Hoje ao transpor o portão para o primeiro dia de aulas fiquei contente por não ouvir o empertigado apito que assinala o pecado que cometemos ao entrar sem esfregarmos (várias vezes) o cartão na fenda dos pilares. Infelizmente na guarita está tudo como dantes.
portão

00:03:09

A Degenerescência Burocrática

Se a malta das ciências da educação anda sempre com o Vigotsky na boca por que é que eu não posso pegar num seu conterrâneo e contemporâneo? Sabem quem?

 
00:03:01

A Hora ME

Uma hora pode não ter 60 minutos

Não, não se trata de um artigo sobre relatividade. A hora do Ministério da Educação não é a unidade que os relógios terrestres marcam. A hora do ME são 50 minutos ou, mais correctamente, 45 minutos lectivos mais 5 minutos supervenientes.
É o que dá quando se dá corda a burocratas que constroem labirintos só para poderem manter a sua posição de guias.

00:02:43

O princípio do faltador substituidor

Não é que eu goste de me socorrer de uma regra tão querida aos economistas, mas sempre prefiro esta àquela vigente na ESAS que é o “You scratch my back and I’ll scratch yours (but I don’t know when)”.
Conseguem ler as letras pequeninas?
 

 

14-09-06

22:32:36

Sucata

Três dias a fazer ressuscitação de sucata. Pelos visto não estava no plano.

Grande plano. Não, tic.

11-09-06

23:40:00

Temo pela a abertura

Não me submeto ao livro de ponto. De uma maneira ou de outra vou continuar a perturbar as rotinas que me incomodam.
termo de abertura